06/07/2016

Maldito seja!


Meu coração é o meu pior inimigo! De novo não... 

Agora eu caio sobre as águas mais profundas da minha razão: Por que sou tão tola? Por que nunca consigo escutar você, querida consciência? Eu te amo mais do que esse maldito do meu coração, mas por que eu não ligo para o que você diz? O coração é como um feiticeiro cruel, ele não vai ligar ou se importar se eu me machucar. É incrível a forma como ele consegue me seduzir, seus argumentos e propostas são terríveis, bons o suficiente para acabar com a vida de qualquer um. Maldito seja! Ele é tão estranho que se torna impossível discernir se o que há nele é bom ou ruim... Ele é confuso, fácil de acreditar, sedutor e o pior, ele grita, ele berra... é terrível! Se eu pudesse jogaria ele para bem longe, bem longe... Eu queria ser razão, razão pura, acreditar que não existe um mundo cruel e que as pessoas não são malvadas e egoístas. Você me avisou e eu deveria ter obedecido você razão, como sempre, você sempre está certa, é claro. Mas esse maldito do coração sempre vence! Desgraçado! Ah... que pena eu sinto de mim por ser tão idiota, tão boba a ponto de acreditar nas pessoas. Já não é a primeira vez que escrevo sobre minha decepção para com elas. Penso: Será que eu sempre vou ser tão ingênua para acreditar em todos? Será que eu sempre vou ser frágil e sorrir para todos os rostos? Eu queria ser má, fria, fria, fria! Droga!