12/02/2016

Carnaval


É... A festa da carne finalmente começou. Ainda bem que eu não sou obrigada a participar.

Lembro-me que há alguns anos eu odiava o Carnaval, tinha ódio daquele monte de gente beijando qualquer um, fedendo a cerveja e fazendo bagunça pelas ruas... Nesse período da minha vida eu adorava rock e vestia a camisa do AC/DC com muito orgulho, e me sentia a garota mais sinistra da Terra. Passado um tempo, houve uma meia reviravolta na minha vida. Abandonei minha camisa do AC/DC, tranquei o rock numa caixinha e deixei de odiar o carnaval. Nesse processo, passei a não gostar de carnaval, mas me tornei uma tolerante. Percebi algumas coisas: Que de nada adianta eu odiar a festa dos prazeres da carne, já que há muita gente envolvida nesse evento que, eu gostando ou não, é cultural e porque eu não me acho no direito de criticar essas pessoas por suas escolhas, se elas querem usar seus corpos da maneira como usam, o problema é delas. Que fique claro que eu não gosto, não quero gostar, repúdio sim, mas que hoje respeito. Tenho para mim que não será uma máscara que esconderá quem a pessoas é, ali ninguém é de ninguém, ali qualquer um pode até ser gatinho ou gatinha, mas cadê o coração? E a bendita da razão? Sempre acaba em tragédia, confusão, e cá para nós, não acho nada saudável aquela promiscuidade que rola solta.
Não gosto de Carnaval, como já disse, e com todo respeito, na minha opinião essa festa não passa de uma farsa. Aqui não envolvo nenhuma opinião no que se refere a crenças, mas eu fico pensando: O que será que Deus acha disso tudo?